Lipoaspiração e Lipoenxertia

(ou “Lipoescultura”)

A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico indicado para a remoção de depósitos de gordura sob a pele que alteram em maior ou menor grau o formato do corpo em várias regiões. Se corretamente indicada, proporciona uma mudança imediata e significativa com cicatrizes mínimas.

A lipoenxertia consiste em injetar a própria gordura retirada, com a finalidade de modelar partes do corpo ou preencher depressões.

É mais comumente utilizada para aumentar e melhorar o formato da região glútea.

Áreas que podem ser aspiradas:

Após a retirada parcial de gordura, a pele se acomodará, em graus variáveis, sobre a musculatura e sobre a gordura remanescente, melhorando o contorno corporal.

Você precisa saber!

A lipoaspiração não é tratamento para a obesidade e seu objetivo é modelar, não perder peso. Ela não substitui a necessidade de emagrecimento ou de praticar exercícios físicos.

Nos braços e no abdome, a aspiração somente proporcionará um bom resultado se não houver muita flacidez de pele.

A quantidade de gordura que pode ser retirada varia de paciente a paciente, dependendo das condições locais de sua pele, do seu estado geral, e da perda sanguínea ocorrida durante a execução do procedimento.

Após a lipoenxertia poderá ocorrer absorção parcial da gordura enxertada, em tempo que varia de paciente a paciente.

Refinamentos (“retoques”) são prováveis e esperados nesse tipo de procedimento, seja para corrigir pequenos excessos remanescentes de gordura, seja para restaurar alguma depressão localizada.

Antes de Operar: Recomendações pré-operatórias

  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos);
  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc;
  • O tabagismo, uso de drogas e de álcool ainda que não impeçam a realização de uma cirurgia, são fatores que podem desencadear complicações cirúrgicas. Deve-se suspender o uso de tabaco, por pelo menos 60 dias, antes do procedimento.

O dia da cirurgia

Tipo de anestesia: a cirurgia de lipoaspiração poder realizada sob sedação intravenosa, bloqueio peridural, e sob anestesia geral. A técnica a ser ministrada, no seu caso, será esclarecida por seu cirurgião e/ou pelo anestesiologista.

Tempo de duração do ato cirúrgico: depende do volume de gordura e da extensão das áreas que serão aspiradas, podendo variar entre 1 e 4 horas.

Período de internação: variável também. Normalmente, um mínimo 6 horas e um máximo de 24 horas.

Prevenção de trombose venosa profunda: várias medidas serão tomadas durante e após a cirurgia:

  • Uso de botas massageadoras durante a cirurgia e até a alta hospitalar (facilita o retorno venoso nas panturrilhas, locais onde normalmente ocorrem trombos;
  • Aplicação subcutânea diária de medicamento antitrombótico durante 10 dias;
  • Uso contínuo de meias elásticas durante 21 dias;
  • Deambulação precoce.

Pós-operatório: Dúvidas mais comuns

Dor: dependerá da extensão do procedimento e da sensibilidade do paciente, podendo ser leve ou mais acentuada, em especial na região mais baixa das costas (lombar). Melhorará em repouso, durará poucos dias e será controlada com analgésicos.

Náuseas: poderão ocorrer nas primeiras horas após a anestesia.

Sangramento nas cicatrizes: é normal, principalmente nos primeiros 2 dias.

Equimoses (manchas roxas): serão bastante frequentes nas áreas lipoaspiradas ou muito abaixo delas, como, por exemplo: na vulva, no pênis, nas pernas e nos pés. Desaparecerão, progressivamente, ao longo de 2 semanas.

Edema (inchaço): será mais acentuado pela manhã, e irá melhorando paulatinamente nos próximos 4 a 8 meses.

Retorno à rotina: normalmente poderá retomar seu trabalho (desde que não pesado) ou estudo em 2 dias. Poderá dirigir e retomar exercícios na academia em 5 dias.

Alta completa: após 6 meses, quando serão tiradas fotos pós-operatórias para controle de qualidade dos resultados. Retoques poderão ser indicados para um refinamento do resultado final.

Pós-operatório: Possíveis intercorrências

Nódulos: contendo coágulos de sangue ou gordura residual, poderão ser sentidos à palpação e normalmente desaparecerão no decorrer do pós-operatório. Quando persistem, após 6 meses de pós-operatório, e se ainda forem visíveis poderão requerer pequenos retoques.

Amortecimento: poderá estar presente em algumas regiões, mas é transitório.

Pós-operatório: Recomendações

Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica). Evite alimentos que lhe causem flatulência (eliminação e gazes) Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento” após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais.

Usar o modelador elástico (cinta) recomendado, continuamente, por aproximadamente 40 dias, retirando-o só para banhar-se, e deverá ser ajustado quando começar a ficar folgado, em decorrência da regressão do edema (inchaço). Ele não deve marcar a pele, sendo às vezes necessário usar placas de espuma bem fina (tipo esponja de banho), sob o mesmo.

Banho liberado a partir do 2º dia, sempre de chuveiro, nunca de banheira, com água morna ou fria, para não piorar o inchaço.

Tomar sol somente após 2 meses de pós-operatório, usando protetor solar fator 50 nas cicatrizes.

Iniciar sessões de drenagem linfática imediatamente, 2 ou 3 vezes por semana, com um profissional indicado por seu médico. Elas favorecerão a diminuição do edema (inchaço) e prevenirão o aparecimento de nódulos de fibrose. Normalmente serão necessárias pelos menos 20 sessões.

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Dr. Jorge Vitale

Cirurgia Plástica
CRM 71024 • RQE 14359

  • Médico formado em 1987 pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
  • Residência médica em cirurgia plástica no Hospital de Clínicas da Unicamp.
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Imagem Dr. Jorge Vitale