Prótese de Mama

Imagem Protese
A inclusão de implantes permite aumentar o volume das mamas e melhorar sua forma e consistência.

Os implantes consistem numa camada externa (CE), preenchida por um gel de silicone medicinal (G).

A camada externa pode ser lisa, texturizada ou coberta por uma espuma de poliuretano.

Os implantes lisos ficarão mais móveis dentro da mama, requerendo normalmente o auxílio da musculatura do tórax para mantê-los na sua posição, enquanto que os texturizados e, principalmente, os de poliuretano mostram uma maior aderência natural.
Imagem Tipos de Protese

Escolha dos implantes:

Para escolher os implantes adequados levaremos em conta:

  • A expectativa da paciente: se deseja um aumento discreto, moderado ou acentuado.
  • A área que cada mama ocupa no tórax da paciente: escolhendo um implante com um diâmetro semelhante.
  • A elasticidade da pele das mamas e do tórax.

Escolha do perfil:

Implantes de perfil baixo ou moderado estarão indicados quando não se deseja alterar o formato da mama. Eles aumentarão o volume uniformemente.
Imagem Perfil Moderado
Implantes de perfil alto ou super alto estarão indicados quando se deseja aumentar o volume da parte superior das mamas (colo).
Imagem Perfil Alto
Serão usados implantes de perfil anatômico (gota) para aumentar o volume da parte inferior das mamas, deixando um aspecto mais natural.
Imagem Perfil Anatomico

Escolha do plano ou local dentro da mama:

Subglandular:
O implante poderá ser acomodado entre o músculo peitoral (que cobre o tórax) e a glândula mamária.
Imagem Subglandular
Submuscular:
O implante ficará parcialmente atrás do músculo peitoral.
Imagem Submuscular
Subfascial:
O implante ficará entre o músculo sua fáscia (tecido fino e resistente que o recobre).
A colocação no plano subglandular é mais fácil, rápida e com menos complicações pós-operatórias, mas, quando aplicada em pacientes onde a espessura da camada de gordura subcutânea na parte superior da mama for muito fina (desenho 1), a borda do implante ficará muito marcada e visível, deixando um aspecto artificial (2). Nesses casos, a colocação submuscular estará indicada para “esconder” melhor esse implante (3).
Imagem Subglandurar
Imagem Subglandurar
Imagem Subglandurar

Escolha da via de acesso:

Imagem sem flacidez
Quando as mamas estão na sua posição ideal, sem flacidez de pele, poderemos usar as vias de acesso:

Infra areolar (1)

Infra mamária (2)

Abdominal (3)

Imagem vias de acesso

Via infra areolar

O implante atravessa a glândula até chegar na sua posição final, seja subglandular ou submuscular.
Imagem Infra areolar
O implante atravessa a glândula até chegar na sua posição final, seja subglandular ou submuscular.
Imagem Infra areolar
Ou passa entre a glândula e a gordura da parte inferior da mama.
Imagem Infra areolar

Via infra mamária

A incisão (cicatriz) fica na parte mais baixa da mama, no sulco formado entre ela e o tórax:
Imagem Via Infra mamária
O implante passa por baixo da glândula, sem sequer tocá-la.
Imagem Infra mamaria
1 » área de pele que será retirada no abdome,
2 » descolamento abdominal,
3 » túneis comunicando com a área onde serão alocados os implantes (4).
Imagem Via Abdominal
Os implante passam pelos túneis descolados no abdome para chegar até sua posição nas mamas.
A cicatriz ficará apenas no abdome.
Imagem Via abdominal

Mastopexia

Imagem Flacidez
Quando existe um grau discreto de flacidez e a parte inferior da mama escorrega para baixo do sulco formado entre ela e o tórax (“pseudo-ptose”), será necessário retirar o excesso de pele…
…em volta da aréola (mastopexia peri areolar), deixando uma cicatriz ao longo de toda sua circunferência…
Imagem Cicatriza Areola
…ou, se o excesso for maior, também na parte inferior da mama, acrescentando uma cicatriz vertical.
Imagem Cicatriza Vertical
Imagem Ptose
Quando há muita flacidez e toda a mama escorrega para baixo do sulco formado entre ela e o tórax (“ptose”), será necessário retirar uma grande quantidade de pele através de uma mastopexia com cicatriz em T invertido.
Imagem Cicatriz em T

Você precisa saber!

O novo formato das mamas estará sujeito às mudanças do tempo e, principalmente, às modificações de volume que a glândula mamária sofrerá pelas mudanças hormonais, pelas alterações do peso corporal e, particularmente, por futuras gestações, podendo ser necessárias novas cirurgias com troca dos implantes para restaurar o formato obtido anteriormente.

Até 30º dia do pós-operatório, a forma e volume das mamas ainda estarão aquém do resultado planejado. Do 30º dia ao 3º mês poderá ainda ocorrer um maior ou menor grau de edema (inchaço). Do 3º ao 12º mês é quando a mama atingirá seu aspecto definitivo, no que diz respeito à cicatriz, forma, consistência, volume e sensibilidade.

Não há até o presente momento um parecer definitivo sobre o tempo de validade dos implantes, mas a paciente com próteses deve fazer exames periódicos de controle por Ressonância Magnética e, na eventualidade de qualquer alteração ou anormalidade nas mamas operadas, em qualquer época após a cirurgia, deverá retornar ao consultório.

Antes de Operar: Recomendações pré-operatórias

Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos).

Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc.

O tabagismo, uso de drogas e de álcool ainda que não impeçam a realização de uma cirurgia, são fatores que podem desencadear complicações cirúrgicas. Deve-se suspender o uso de tabaco, por pelo menos 30 dias, antes do procedimento.

O dia da cirurgia

Tipo de anestesia: normalmente anestesia geral, mas, em certos casos, poderá ser indicada uma anestesia local com sedação profunda.

Tempo de duração do ato cirúrgico: em média, 90 minutos, podendo variar para mais ou para menos.

Período de internação: 12 horas, numa evolução normal.

Pós-operatório: Dúvidas mais comuns

Dor: uma evolução normal não deve apresentar dor e para isso é importante que a paciente obedeça às instruções médicas, em especial no que diz respeito à movimentação dos braços e ao esforço físico nos primeiros dias. Eventualmente, ocorrendo uma manifestação dolorosa, esta facilmente deverá ceder com os analgésicos prescritos.

Náuseas: poderão ocorrer nas primeiras horas após a anestesia.

Retirada dos pontos: não será necessária (não são deixados pontos externos).

Amortecimento (perda da sensibilidade da pele): é normal que ocorra nos primeiros meses, principalmente na aréola, quando as próteses forem colocadas por esta via.

Retorno à rotina: normalmente poderá retomar seu trabalho (desde que não pesado) ou estudo em 2 dias. Poderá dirigir e retomar exercícios na academia em 5 a 7 dias.

Alta completa: não existe; após os primeiros 6 meses, o acompanhamento deverá ser anual ou, no máximo, a cada 2 anos.

Pós-operatório: Possíveis intercorrências

Imagem Proteses
Contratura capsular: os implantes serão naturalmente envolvidos por uma “membrana isolante” (cápsula) , o que é uma reação normal do organismo.

Imagem mama
Em algumas das pacientes esta cápsula se torna vigorosa o suficiente para endurecer a mama, provocando dor e até uma alteração do seu formato.

Quando ocorrer a contratura, 6 meses, um ano ou até vários anos após a colocação, será necessária uma nova cirurgia para eliminar a cápsula e trocar os implantes.

Ruptura dos implantes: decorrente de um trauma agudo ou do desgaste ao longo de vários anos de uso. A troca será necessária após confirmação mediante ressonância magnética, embora o gel normalmente ficará retido dentro da cápsula do implante, sem extravasamentos.

Raramente poderá ocorrer infecção, acompanhada de deiscência de pontos (abertura da ferida cirúrgica), que poderá não ser controlada apenas com uso de antibióticos, obrigando a retirada do implante, que poderá ser recolocado, na maioria dos casos, somente 2 meses depois.

Pós-operatório: Recomendações

Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica).

Relações sexuais: somente após 7 dias, evitando pressão sobre as mamas durante 1 mês.

Tomar sol será liberado após 30 dias, desde que não incida sobre as cicatrizes, usando protetor solar.

Não movimentar os braços nos primeiros 30 dias.

Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir na sua cama. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias.

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Cirurgias
Corporais

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Cirurgias
Faciais

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Cirurgias
da Mama

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Procedimentos
Cosmiátricos

Dr. Jorge Vitale

Cirurgia Plástica
CRM 71024 • RQE 14359

  • Médico formado em 1987 pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
  • Residência médica em cirurgia plástica no Hospital de Clínicas da Unicamp.
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Imagem Dr. Jorge Vitale