Rinoplastia

(Cirurgia estética do nariz)

Imagem Rinoplastia
Esteticamente, um nariz pode ser dividido em duas partes principais: o dorso e a ponta.

A largura e altura do dorso nasal dependerão da forma e posição dos ossos nasais e maxilares, e de um bloco compacto formado pelas cartilagens do dorso e do septo nasal.

Já o aspecto da ponta do nariz dependerão do tamanho, formato e posição de suas próprias cartilagens e da espessura da pele que as recobre.

Tratamento do dorso do nariz

A queixa mais comum é um dorso abaulado, com uma “giba” (ou “corcova”), quando visualizado no perfil.

O tratamento do abaulamento consiste na retirada do excesso de osso e cartilagem nessa região:

Fig.1
Linha tracejada azul mostra o nível onde será feito o “corte” para a retirada do dorso.

Imagem Nível Corte

Fig.2
Linha tracejada delimita a área de osso e de cartilagem que será removida.

Imagem Area Delimitada

Fig.3
Mostra a retirada do excesso de osso e cartilagem que deformava o dorso, deixando-o reto.

Imagem Retirada do Excesso
Se for necessário reduzir a largura do dorso nasal, será feita uma “osteotomia” (corte preciso ao longo dos ossos maxilares e nasais) de cada lado, empurrando os fragmentos fraturados em direção ao meio do nariz.
Imagem Rinoplastia
Imagem Rinoplastia

Tratamento da ponta do nariz

As queixas mais comuns são:

  • ponta muito volumosa ou arredondada.
  • ponta “caída”, formando um ângulo agudo com o lábio superior.
Imagem Ponta do nariz
Para “afinar” a ponta, pode ser retirada uma parte de suas cartilagens, se o problema for seu excesso de volume.
Imagem Cartilagem do Septo
Se o problema não for o excesso de volume dessas cartilagens e sim sua posição (muito afastadas entre si), é enxertado um fragmento da cartilagem do septo entre elas, para funcionar como uma “estaca” fixadora.
As cartilagens da ponta são então aproximadas entre si através de suturas, usando a estaca central como suporte.
Imagem Cartilagens
Imagem Cartilagem
Com as partes mais altas das cartilagens mais próximas entre si, fixas na estaca, a ponta ficará mais fina e delicada.

A fixação à estaca septal também servirá para elevar uma ponta “caída”.

Você precisa saber!

Não é possível prever, com absoluta exatidão o formato final de um nariz após uma Rinoplastia, porque cada paciente tem características que lhe são próprias.

Por exemplo, um paciente com pele muito espessa na ponta do seu nariz, não ficará com uma ponta muito fina, porque sua pele acabará escondendo parcialmente a redução e a modelagem feitas nas suas cartilagens.

Tentativas de prever o resultado da cirurgia em computador, serão apenas uma idealização e, portanto, podem ficar bem longe da realidade.

Imagem incisão

Em muitos casos, será indicada uma incisão externa na columela nasal (pilar situado entre as narinas).

Através dela será possível puxar a pele da ponta para expor totalmente as cartilagens, facilitando muito sua modelagem e correta fixação.

A cicatriz resultante será normalmente muito delicada e difícil de visualizar.

Antes de Operar: Recomendações pré-operatórias

Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos).

Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, coriza, indisposição, febre, período menstrual, etc.

O uso de drogas e de álcool ainda que não impeçam a
realização de uma cirurgia, são fatores que podem desencadear complicações cirúrgicas.

O dia da cirurgia

Tipo de anestesia: preferimos a anestesia geral, mas, em alguns casos, pode ser usada a anestesia local com sedação profunda.

Tempo de duração do ato cirúrgico: depende da quantidade de refinamentos que precisarão ser feitos e da necessidade ou não de enxertos de cartilagem, podendo variar entre 2 e 4 horas.

Período de internação: 24 horas se anestesia geral, 12 horas se anestesia local.

Pós-operatório: Dúvidas mais comuns

Dor: normalmente inexistente.

Náuseas: poderão ocorrer nas primeiras horas após a anestesia.

Tamponamento nasal: normalmente não é usado. Quando for feita uma septoplastia no mesmo ato cirúrgico, umas pequenas placas plásticas poderão ser deixadas por alguns dias, mas elas não obstruem a respiração.

Placa fixadora externa: é uma resina que é moldada e colocada sobre o dorso, para impedir que os ossos fraturados saiam do lugar. Não incomoda, e normalmente é retirada após 7 ou 10 dias.

Equimoses (manchas roxas): ocorrem ao redor dos olhos, especialmente se os ossos do nariz foram fraturados. Desaparecerão em 15 a 30 dias.

Edema (inchaço): será mais acentuado pela manhã, e irá melhorando paulatinamente nos próximos 4 a 8 meses.

Respiração após a cirurgia: pode ocorrer certa dificuldade nos primeiros dias, por causa do inchaço (edema) interno.

Desvio de septo: quando for diagnosticado no pré-operatório, sua correção poderá ser feita juntamente com a Rinoplastia, por cirurgião otorrinolaringologista.

Retorno à rotina: normalmente poderá retomar seu trabalho (desde que não pesado) ou estudo em 2 dias. Poderá dirigir e retomar exercícios na academia em 4 dias.

Alta completa: após 6 meses, quando serão tiradas fotos pós-operatórias para controle de qualidade dos resultados. Retoques poderão ser indicados para um refinamento do resultado final.

Pós-operatório: Recomendações

Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica).

Evitar o sol intenso nos primeiros 40 dias.

Evitar óculos pesados apoiados no dorso nasal nos primeiros 30 dias.

Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir na sua cama. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias.

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Cirurgias
Corporais

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Cirurgias
Faciais

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Cirurgias
da Mama

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Procedimentos
Cosmiátricos

Dr. Jorge Vitale

Cirurgia Plástica
CRM 71024 • RQE 14359

  • Médico formado em 1987 pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
  • Residência médica em cirurgia plástica no Hospital de Clínicas da Unicamp.
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Imagem Dr. Jorge Vitale